argón
nov 13, 2018 blogsadm Laboratorios y gases especiales Sem comentários

O árgon: propriedades e características

Mais uma semana e temos um novo post no blog da Nippon Gases! Tal como comentávamos no último post dedicado ao azoto, continuamos a falar de cada um dos gases do ar e, desta vez, centramo-nos no árgon.

O árgon (Ar) é um gás inerte ao qual nos referimos igualmente como gás do ar uma vez que, tal como o N2, também é extraído do ar juntamente com o oxigénio, de que falaremos noutro post. A proporção de árgon no ar é muito baixa (cerca de 0,93%), o que torna a sua purificação um pouco mais difícil, pois o processo conta com uma quantidade percentual de saída muito reduzida.

O árgon tem um peso molecular superior ao N2, motivo pelo qual por vezes é interessante utilizá-lo em algumas aplicações, como é o caso da inertização.

Comecemos pelo princípio: como podemos tê-lo nas nossas instalações?

O árgon é um gás comprimido quando se fala de garrafas, mas também pode ser adquirido de forma criogénica, o que se denomina em forma líquida ou liquefeito. Como pode constatar, é possível falar sobre duas formas de ter árgon nas suas instalações: em gás ou em líquido.

De que dependerá a forma de fornecimento?

A forma de fornecimento depende da aplicação e/ou quantidade de consumo, pelo que perguntamos sempre qual vai ser a sua utilização, o número de horas de trabalho, a pressão e os caudais de trabalho, que interferências podem surgir no trabalho a realizar (com este último parâmetro, definiremos a pureza), etc. Se queremos essa informação não é porque sejamos bisbilhoteiros, é porque queremos ajudá-lo a definir qual a melhor forma de trabalho.

A melhor forma é ver alguns exemplos da utilização do Ar

O Ar é utilizado em muitos pontos de um laboratório de qualidade, laboratórios, universidades e I+D, industria química, biotech & biotecnologia, industria farmacêutica, indústria petroquímica, plásticos, etc. Como pode ver, são inúmeros os seus campos de utilização.

Utilização do Ar em equipamentos do laboratório: normalmente, é utilizado em garrafas com uma pureza do 99,999%. É importante salientar que é normalmente; os equipamentos são cada vez mais sensíveis e é muito importante trabalhar com o cliente para definir corretamente a pureza*.

Os equipamentos de laboratório que utilizam o árgon gás são o ICP, absorção atómica e caixa de luvas… No laboratório também é utilizado para pequenas inertizações devido ao facto de ter um peso molecular superior ao do N2. Tal como referimos anteriormente, permite uma inertização mais eficaz quando o processo é sobretudo manual.

Como podemos observar, existem muitas utilizações e muitas causas que devem ser tidas em consideração no momento de definir como e qual é o árgon ideal para cada cliente.

O que significa a pureza? Este conceito é cada vez mais importante para a Nippon Gases, uma vez que cada aplicação necessita de ter uma determinada pureza e esta deve ser exatamente a que o cliente precisa: nem mais nem menos pura. É importantíssimo definir os parâmetros para que este gás seja utilizado corretamente; a pureza é determinada com base no número de noves que o gás tem. Por exemplo, o azoto 5.0, é um azoto 99,9990, cinco 9 e um 0. Mas as especificações das impurezas do gás são tão ou mais importantes, uma vez que pode ser necessário um azoto com menos de 5 ppm de O2, uma vez que o O2 afeta a reação e/ou o equipamento, por exemplo. Com isto, o que quero dizer é que a pureza é algo mais do que apenas o número de noves que o gás tem, a pureza também está relacionada com as impurezas associadas a esse gás.

Esperamos o vosso feedback com entusiasmo!

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