Descarbonização do sector dos metais
Os compromissos internacionais do Acordo de Paris assinado no final de 2015 no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21), em conformidade com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, estabelecem metas para uma redução de 40% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2030, em comparação com 1990, a fim de manter o aumento da temperatura global bem abaixo dos 2 °C. A União Europeia (UE) assumiu a liderança na acção climática global e, a fim de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, definiu uma estratégia a longo prazo para alcançar zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa até 2050 através de uma “transição energética socialmente justa de uma forma rentável”.
O sector metalúrgico é um dos maiores consumidores de energia de combustíveis fósseis e, por conseguinte, um dos mais poluentes. Uma das opções disponíveis para reduzir as emissões poluentes é melhorar a eficiência energética dos processos de fundição e aquecimento de modo a que o consumo de energia seja reduzido ao mínimo estritamente necessário.
Um dos métodos mais amplamente utilizados para melhorar a eficiência energética dos fornos de combustão utilizados na indústria metalúrgica é a substituição total ou parcial do ar de combustão por oxigénio puro. O ar contém 79% de azoto, que não só nada contribui para a combustão, como também rouba o processo de energia, que se perde através da chaminé e torna o processo muito ineficiente.
Através da utilização de oxigénio puro, é possível obter uma poupança de combustível de até 50%, e assim uma redução drástica das emissões de gases com efeito de estufa.
A Nippon Gases tem vindo a conceber equipamento específico para a injecção de oxigénio neste tipo de instalação há muitos anos e realizou estudos detalhados de cada tipo de forno, a fim de optimizar o consumo de combustível, utilizando oxigénio puro em vez de ar.
Principais vantagens da utilização de oxigénio na combustão:
- Redução do consumo de energia de até 50%.
- Aquecimentos mais rápidos.
- Temperaturas mais elevadas e maior uniformidade.
- Redução das emissões (CO2, NOx, partículas).
- Aumento das capacidades de produção.